21 de abr. de 2010

Roubo de cargas obriga empresas de transporte a adotarem novas estratégias

Roubo de cargas obriga empresas de transporte a adotarem novas estratégias

No transporte de cargas em São Paulo, a sensação de insegurança é muito grande, entre os caminhoneiros as histórias sobre assaltos se repetem. A escolta armada de cargas é o setor em que a procura pelo serviço de segurança está mais diretamente relacionado ao aumento da criminalidade. "Eram quatro e meia da manhã e escutei um estrondo na porta do carona. O assaltante já chegou armado me mandando ficar quieto." Comentou o caminhoneiro Carlos Machado. O estado mais rico do país é também o principal alvo do roubo de cargas, este tipo de crime cresceu quase 15% em 2009.

São freqüentes trocas de tiros entre a escolta armada e os criminosos, além disso, O comportamento dos ladrões mudou. "Os produtos mais roubados antigamente eram eletros- domésticos, medicamentos, cigarros e pneus. Hoje são os produtos alimentícios os mais roubados". Afirma Aurta Iuga, sócio diretor do Grupo Macor, empresa de escolta armada. Mas não significa que um caminhão não seja um alvo, em 12 de abril deste ano, criminosos trocaram tiros com uma escolta armada de um carregamento de eletros-domésticos e só não levaram a carga porque o sistema de rastreamento por satélite da carreta travou o veículo.

As empresas também mudam de estratégia, em vez de utilizarem os tradicionais caminhões de grande porte, elas adotaram caminhões bem menores, assim, com menos mercadorias de valor o prejuízo é menor. Quando a carga é grande as empresas não dispensam a escolta armada. Como se fosse transporte de dinheiro, seguranças armados com armas de calibres pesados acompanham os caminhões por todo o trajeto. Desde a saída do depósito até a descarga, incluindo atenção especial no desembarque das mercadorias. Enfim tudo para prevenir o prejuízo com o roubo de cargas, que em 2009, foi de 250 milhões de reais só em São Paulo.

Fonte: TV Record

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