28 de mai. de 2010

A importância do GPS para o transporte rodoviário de cargas no Brasil

A importância do GPS para o transporte rodoviário de cargas no Brasil


Bruno Tavares – brolta@gmail.com


Resumo

As empresas de transporte rodoviário com a crescente concorrência do mercado e a necessidade de melhorar a qualidade de seus serviços perceberam a necessidade de investir em sistemas de rastreamento de veículos (GPS – Global Positioning System) para diminuir a incidência de roubo de cargas e entregar pontualmente o produto em local previamente acordado ao menor custo possível. O objetivo deste artigo é demonstrar os benefícios que o GPS traz a estas empresas.

Abstract

The road transport companies with increasing market competition and the need to improve the quality of its services, realized the need to invest in vehicle tracking systems (GPS - Global Position System) to reduce the incidence of cargo theft and deliver on time the product at an agreed location at the lowest possible cost. The aim of this article is to demonstrate the benefits that GPS brings to these companies.

1 – Introdução

No Brasil, o principal transporte de cargas é o rodoviário que detêm cerca de 65%, mais da metade de todas as cargas movimentadas no país.

O transporte de cargas na modalidade rodoviária efetua o transporte desde grandes volumes de matéria-prima até pequenas encomendas.

Hoje em dia, a grande dificuldade das empresas são os roubos de cargas, que causam grandes prejuízos. Diante disso, é necessário achar uma solução a fim de diminuir o grande roubo de cargas nas rodovias brasileiras. Assim, percebeu-se que unir a tecnologia da informação às operações de transporte seria uma alternativa a coibir os roubos através de um sistema de rastreamento de veículos. O sistema de rastreamento veicular, além de monitorar as cargas quando roubadas, possibilita que as empresas monitorem seu produto e todo o seu ciclo de distribuição, em tempo real, propiciando uma vantagem competitiva para o negócio. Esse sistema é o Global Position System (GPS), sistema global de posicionamento via satélite. Sendo assim, o sistema de rastreamento veicular surge como um importante instrumento de apoio às ações de logística empresarial e gerenciamento de risco. Não alheias ao fato, as empresas estão investindo nesse sistema, a fim de diminuir os prejuízos com os roubos de cargas e manter um controle total de seus produtos possibilitando inclusive a reprogramação da entrega de mercadorias em função de imprevistos.

O GPS é um sistema eletrônico que fornece informações via satélite a um aparelho receptor móvel, indicando a posição do mesmo, tendo as coordenadas terrestres como referência.

2 – Desenvolvimento

2.1 – Logística das Empresas

Em um Mundo globalizado, com a abertura de mercados, verifica-se que os fabricantes e os consumidores encontram-se geograficamente dispersos. Em grandes quantidades em algumas regiões, as matérias-primas quase nunca estão próximas aos locais de entrega das empresas que as utilizam como insumos em seus processos produtivos, e, posteriormente, estes bens vêm a ser consumidos em outros territórios. A logística é muito importante no contexto das empresas, para superar as distâncias e reduzir os tempos durante o deslocamento que impede que haja um ótimo fluxo de insumos e produtos. Os novos nichos de mercado, compostos por consumidores cada vez mais exigentes de qualidade, passam então a exigir que os produtos estejam no local e na hora exatos em que são demandados. Estes consumidores também são mais sensíveis a serviço para determinar a escolha do produto que será adquirido, em detrimento inclusive de qual seja a sua marca.

O setor logístico beneficia as empresas e organizações na agregação e criação de valor ao cliente. Ela pode ser a chave para uma estratégia empresarial de sucesso, provendo diversas maneiras para diferenciar a empresa da concorrência através de um serviço superior ou ainda por meio de interessantes reduções de custo operacional.

Assim, a logística passa a ser reconhecida nas organizações como um diferencial competitivo frente à acirrada concorrência. Sendo uma ferramenta estratégica, sua utilização adequada permite que a empresa possa diminuir as distâncias existentes entre a localização e a disponibilidade dos insumos para a elaboração dos produtos, atendendo às necessidades de consumo pelos clientes, com um considerável grau de eficácia e eficiência.

O produto, ao sair da fábrica, já tem um valor intrínseco a ele agregado, mas esse valor está ainda incompleto para o consumidor final. Ao longo de todo o processo logístico, dependendo da distância, do tempo ou da quantidade de intermediários, há um aumento ao valor do produto. Assim, além de possibilitar a otimização dos processos existentes na organização, em sua mais ampla abrangência, reduzindo os custos operacionais, a logística empresarial gera a oferta de um produto de valor superior ao cliente. Fica evidente que, mesmo o mais modesto sistema logístico, introduz valor de lugar ao produto. Como este valor depende do deslocamento do produto do local em que foi fabricado até o depósito, depois à loja, e finalmente ao consumidor, a atividade logística empresarial é equivocadamente entendida como sendo apenas transporte e armazenagem. Um outro valor, como dito, o de tempo, é incorporado ao produto desde que este seja entregue ao consumidor no prazo acordado, ou no momento em que seu consumo é necessário ou desejado, enfatizando a importância da logística nas empresas.

Os valores de lugar e de tempo agregados ao produto pela logística, satisfazendo o consumidor, estão de acordo com o conceito de que a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final.

Basicamente, a Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. Desta forma, os processos logísticos de uma empresa devem ser modelados através de estruturações organizadas e sinérgicas de seus componentes, humanos e também materiais, sejam externos ou internos à organização, tendo como objetivo principal a satisfação das necessidades dos consumidores finais de seus produtos.

Dentro deste contexto logístico, existem diversos setores que desenvolvem papéis importantes para que o produto certo, esteja na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível. Dentre estes setores destaca-se o de transportes por sua grande participação e importância dentro da cadeia, pois seus custos são elevados e é fator determinante a chegada do produto aos consumidores.



2.2 – Transporte

O setor de transportes de uma organização possui uma forte relação com a logística, inclusive sendo parte dela, devido à evidência de seu papel estratégico na seleção da modalidade, no dimensionamento da frota, na definição de níveis de serviço e no detalhamento dos custos, contabilizados os seguros de veículos e de cargas.

O transporte é, para a maioria dos produtos, um elemento de enorme peso nos custos de distribuição, e muito importante para os resultados obtidos no serviço ao cliente. Seu desempenho pode influenciar o resultado final de uma operação, alterando a percepção de qualidade do serviço, pelo comprador.

Verifica-se que, como a atividade logística de transporte compõe o custo de um produto, a sua eficiência é um fator determinante para a satisfação dos clientes. Isto porque a excelência no desempenho do transporte se reflete na redução do preço do produto e no aumento da qualidade percebida pelo comprador, sendo uma forma de agregar valor ao produto frente ao cliente, fidelizando-o. Dessa forma, é claro que as empresas estão sempre atentas ao processo de como efetuar a entrega de seus produtos no local especificado sem que os fretes lhe sejam muito onerosos, enquanto que as organizações que atuam em logística de transportes procuraram implementar melhorias no serviço que prestam àqueles seus clientes empresariais.

É importante também o papel do transporte no desenvolvimento econômico de um País. Além do comentado impacto sobre a formação do preço de produtos, uma infra-estrutura de transportes bem montada viabiliza a atuação em mercados mais abrangentes, a um custo mais baixo, gerando possíveis economias de escala que diminuem os custos de produção.

Os riscos empresariais no segmento de transporte de cargas são todos os eventos e expectativas de eventos que impedem o transporte eficaz. Como eventos e suas expectativas, incluem-se também as situações que ocorrem à revelia da empresa, como a violência e o roubo de cargas, os acidentes de percurso devido à péssima manutenção das rodovias, entre outros, incluindo as fraudes.

Como já comentado na introdução deste artigo, o modal rodoviário é o mais utilizado no país. Este, apresenta algumas desvantagens em relação a outros modais como a velocidade se comparado com o modal aéreo que é o mais veloz, a confiabilidade e a freqüência que é predominante no modal dutoviário além da capacidade disponível no transporte aquaviário. Apesar disso, a superioridade desta modalidade tecnicamente mais indicada para a coleta e a entrega de mercadorias, que são as pontas do serviço de transporte de cargas, é reforçada pela possibilidade de atendimento do tipo porta a porta, durante o percurso. Os veículos que transitam com carregamentos nas estradas, que são os caminhões, conseguem atingir mercados geograficamente dispersos, levando volumes de todos os tamanhos. Por outro lado, por ser o mais utilizado, é também o que ocorre o maior número de roubos de cargas que será apresentado a seguir.



2.3- Roubos de Cargas

Nas últimas estatísticas evidenciadas de roubos de cargas no Brasil, de 2003 a 2005 houve oscilação de ocorrências, porém a partir de 2006 houve crescimento até 2008. Em 2007, o número de ocorrências foram de 11.850 totalizando 735 milhões de reais, e em 2008 o número de ocorrências foram de 12.400 totalizando 805 milhões de reais em prejuízo.

Em face disto, as empresas começaram a investir em sistemas de monitoramento de caminhões como o GPS, com o objetivo de diminuir os prejuízos em relação ao furto de cargas.



2.4 - GPS

O Sistema de Posicionamento Global, conhecido por GPS (Global Positioning System ou do português "Geo-Posicionamento por Satélite"), é um sistema global de navegação via satélite que permite, com uma precisão de poucos metros(ou de centímetros), a posição de um veículo, uma pessoa ou outro objeto.

Inicialmente, o GPS foi usado na área militar para o direcionamento de diversos tipos de armamentos de precisão. Atualmente, estes armamentos "inteligentes" são guiados aos seus alvos por um sistema em conjunto com um GPS. Este tipo de sistema pode ser usado em qualquer condição climática e garante um alto índice de acertos. Além disso, o GPS é aplicado à aviação geral e comercial, navegação marítima, ou até mesmo qualquer pessoa e/ou objetos, que deseja obter maiores informações acerca de sua posição, possibilitando outras informações como o conhecimento de sua velocidade e direção do seu deslocamento.

O GPS funciona mediante uma rede de 24 satélites sendo 3 sobressalentes(que entram em operação caso ocorra alguma falha com um dos satélites principais) em 6 planos orbitais, a 20.200 km. de distância, a uma velocidade de 11.265 km/h, com trajetórias sincronizadas para cobrir toda superfície da Terra.

Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca à hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele "saiu" do satélite.

Este sistema é controlado através de sinais de rádio, que viajam na velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, no vácuo. Calculando quanto tempo este sinal demorou a chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata.

Os GPS usam o sistema de triangulação para determinar a localização de um receptor em terra. Suponhamos que uma pessoa esteja perdida, e esta pessoa pergunta para alguém onde ela está. A resposta da pessoa normalmente é: "Você está a 10 quilômetros da cidade X". Mas você pode estar a 10 quilômetros em qualquer direção da cidade. Então, é possível traçar um círculo para determinar a possível área em que você se encontra. O mesmo pode ser feito com outros pontos de referência (Y e Z, por exemplo) e assim fazer a triangulação dos pontos para determinar exatamente a sua posição. O sistema de GPS funciona da mesma forma. Este princípio é chamado de trilateração. Um quarto satélite é necessário para determinar a altitude em que você se encontra. O princípio do cálculo é o mesmo, mas envolve alguns números e fórmulas extras por tratar-se de um espaço tridimensional.

Há um projeto para o lançamento de novos satélites, a fim de substituir os atuais. Mas, tal projeto encontra-se atrasado em três anos, e não há indícios de que venha a acontecer logo. Por isso, os países da Europa se uniram e já estão construindo seu próprio sistema GPS, batizado de Galileo, com previsão para entrar em funcionamento até o ano de 2013. A Rússia também está com um projeto alternativo aos satélites americanos. É o Glonass, que ainda não tem previsão para entrar em funcionamento, mas que promete maior confiabilidade do que o sistema GPS atual.

As "sucatas" que orbitam a Terra também vêm se mostrando verdadeiros inimigos dos satélites funcionais. A colisão entre o lixo espacial que está na órbita terrestre e satélites está sendo cada vez mais freqüente.

Faz-se necessário a presença de profissionais capacitados para operar o aparelho de forma eficiente, sabendo utilizar e trabalhar em cima das informações fornecidas pelo GPS.

É importante lembrar que o GPS apresenta outras vantagens além da redução do roubo de cargas como veremos mais abaixo.



2.5 - Benefícios com a tecnologia de rastreamento

O GPS oferece uma série de benefícios para a empresa e para o motorista do veículo, pois garante maior fiscalização no serviço de transporte, dando a possibilidade de acompanhamento em tempo real das atividades realizadas, garantindo assim maior eficiência no transporte de cargas, além de evitar que ocorram problemas como o desvio de rota. Segue abaixo alguns outros benefícios causados pelos rastreadores e suas devidas justificativas.

- Correto uso do veículo; Com o monitoramento via satélite o veículo só poderá ser utilizado para fins comerciais evitando assim o uso do veículo para fins pessoais ou que não sejam de interesse da empresa.

- Eliminação de manobras desnecessárias; Os equipamentos de GPS já costumam fornecer o melhor caminho que o motorista deverá fazer para o trajeto desejado. Neste caso, o motorista não perde tempo com equívocos ao traçar a rota.

- Recuperação de veículos. Com o rastreamento, ficou mais fácil achar o veículo após o roubo. Geralmente, as cargas roubadas são levadas para algum local e só após a chegada, a carga é desmontada ou então toma outra rota. Então, enquanto essa carga é levada, a polícia é informada sobre o roubo e posteriormente consegue recuperar o veículo na maioria das vezes com a carga intacta.

- Economia em ligações telefônicas para saber onde estão localizadas as unidades, pois o aparelho nos dá as informações necessárias em tempo real.

- Melhora de processos operativos e, por causa disso, obtenção de aumento nos lucros.

- Administração da frota pelo telefone celular BlackBerry e o novo iPhone. Independentes de onde o controlador esteja os dados podem ser enviados para o seu aparelho móvel, facilitando o trabalho do controlador.

- Tomada de decisões informadas em caso de imprevistos e contratempos (rupturas, acidentes, mudanças de itinerários, etc.).

- Otimização da qualidade no serviço de transporte. Com os benefícios já citados acima, a eficiência na distribuição é maior e a qualidade do serviço também aumenta.

- Prevenção em matéria de segurança e diminuição de riscos.

- Economia em gastos de seguros e outras despesas relacionadas. Com o uso do GPS, a tendência do preço do seguro do caminhão é baixar devido à facilidade de obter informações do veículo mesmo que à distância.

- Redução do número de acidentes devido ao controle da velocidade dos veículos. O equipamento rastreia a velocidade do caminhão ficando mais fácil o controle da velocidade do veículo.

- Outro ponto importante é que o monitoramento via satélite pode ajudar em caso de imprevistos, pois se o local de monitoramento da frota perceber que o caminhão está muito tempo parado em um ambiente que não havia sido determinado como ponto de parada, o centro de controle pode entrar em contato com quem está no caminhão para ter detalhes do que está acontecendo, podendo evitar assim, um assalto, ou uma parada desnecessária para fazer um lanche por exemplo.

- O GPS também serve de prova incontestável para efeito de alguma reclamação sobre o veículo quando ele estiver em curso, por exemplo, em caso de uma reclamação em que o pedestre informe à empresa que o caminhão de placa XXX- 9999 ultrapassou o limite de velocidade. Neste caso, o GPS poderá informar se este relato é falso ou verdadeiro tomando as providencias cabíveis caso seja necessário.

Sendo assim, milhares de caminhões brasileiros já não só são localizados a qualquer hora e em qualquer lugar como fornecem dados de sua operação para uma estação de controle com prontidão ou em tempo real. Informações indispensáveis para a melhoria de gestão de frotas de carga vêm dessa integração, que se desenvolve em vários níveis e atingem agora transportadores de todos os portes. Vale lembrar que o GPS não atua sozinho, pois é preciso ter gente capacitada para operar o aparelho de forma eficiente, sabendo utilizar e trabalhar em cima das informações fornecidas pelo rastreador. Somente o uso adequado das informações captadas pelo aparelho, unidas a habilidade dos controladores da frota em manusear tais informações, trarão resultados benéficos para a empresa.

3 - Conclusão

Não há ainda um modo eficaz para acabar com o furto de cargas, os sistemas apenas diminuem a incidência de roubos através do rastreamento que contribuem para a recuperação de cargas antes de ela ser desconsolidada. No Brasil a incidência de roubos vem crescendo constantemente nos últimos anos, portanto paralelo ao uso do GPS, o governo deveria investir na maior fiscalização com policiamento adequado.

O GPS é responsável por uma mudança significativa no sistema rodoviário brasileiro, permitindo o rastreamento e controle de frotas. Através dele o sistema de distribuição tornou-se mais eficaz evitando custos desnecessários e trazendo maior segurança para as empresas transportadoras e para o motorista.

Resultados são visíveis e as empresas continuam investindo a cada ano nesse sistema, mesmo com um custo de implantação elevado, os benefícios são grandes e satisfatórios.


Bibliografia:

Material consultado na WEB

Camara, Simone; Amorim, Cynthia; Junior, Reginaldo. A utilização do sistema de rastreamento de veículos no transporte de cargas: um estudo junto à segsat – 2006. Acesso em 12/04/2010 às 21horas.

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Souza, Paulo. O Roubo de Cargas no TRC - 2009. Acesso em 10/04/2010 às 15 horas.

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Diário de Teresópolis. Implantação de GPS na frota intermunicipal - 2010. Acesso em 05/04/2010 às 19 horas.

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Moura, Luis. Impacto dos Sistemas Integrados de Rastreamento na Logística Empresarial - 2008. Acesso em 01/04/2010 às 21 horas.

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Blog Gestão Frotas. Gestor de serviços aumenta produtividade da Wurth Brasil - 2010. Acesso em 13/04/2010 às 10 horas.

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Giopato, Daniela. Rastreamento - O parceiro do transportador - 2008. Acesso em 12/04/2010 às 20 horas.


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Da Silva, Elaine. Comofunciona o GPS? - 2009. Acesso em 12/04/2010 às 21:30 horas.


Fonte: www.artigonal.com

25 de mai. de 2010

Falso policial é preso em flagrante em Santa Cruz

Falso policial é preso em flagrante em Santa Cruz

Com ele, PMs apreenderam uma camisa da Polícia Civil e arma falsa.
Polícia investiga se ele tem ligação com quadrilha de roubo de cargas.

Rodrigo Vianna Do G1 RJ

Policiais militares do 27º BPM (Santa Cruz) prenderam em flagrante nesta segunda-feira (24) um homem suspeito de se passar por policial civil, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o tenente-coronel Danilo Nascimento, comandante do batalhão, a prisão aconteceu após meses de investigação. Não houve tiroteio.

O suspeito foi localizado próximo ao Largo do Aarão. De acordo com o tenente-coronel Danilo Nascimento, as investigações começaram após a polícia receber denúncias de que um homem estaria se passando por policial civil para aplicar multas e extorquir dinheiro das vítimas na região. O homem estava sozinho no momento da prisão.

“A gente estava fazendo um levantamento de uma pessoa que estaria se utilizando dessa situação como policial para aplicar multas e extorquir dinheiro das vítimas. Após várias denúncias, a nossa equipe seguiu para o local e conseguiu realizar a prisão em flagrante do criminoso”, explicou o comandante do 27º BPM.

Uniforme da polícia e arma falsa
Com o suspeito, os policiais apreenderam uma camisa com a inscrição "Polícia Civil', uma arma falsa, um talão de multas e um carimbo de despachante do Detran. O tenente-coronel Danilo Nascimento informou, ainda, que a polícia investiga se o preso possui envolvimento com quadrilhas especializadas em roubo de carga. No entanto, ele disse que as investigações estão com a Polícia Civil.

“Ele não estava vestindo o uniforme falso da Polícia Civil, mas tudo leva a crer que ele estaria se preparando para aplicar mais um dos seus golpes. O material apreendido foi encontrado dentro do carro do suspeito. Acredito que ele esteja ligado a alguma coisa relacionada a cargas, por causa do talão de multas encontrado com ele”, completou o comandante.

O suspeito e o material apreendido foram levados para a 36ª DP (Santa Cruz), onde o caso foi registrado. A polícia aguarda a presença de supostas vítimas para tentar fazer o reconhecimento do criminoso. Não há informações se o rapaz passará a noite na delegacia ou se ele será transferido para uma outra carceragem.

Preso chefe de quadrilha especializada em roubo de cargas


Contra o bandido foi expedido um mandado de prisão por estelionato, roubo, furto, receptação e formação de quadrilha

Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), prenderam nesta quinta-feira (20/05), Edson Alexandre Santos da Silva. De acordo com os agentes, ele é apontado como chefe de uma quadrilha especializada em roubo de cargas, no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Segundo o delegado da especializada, Ricardo Barboza, o criminoso foi localizado após investigações realizadas por aquela unidade. De acordo com os policiais, Edson possui passagem na polícia por latrocínio (roubo seguido de morte) e foi preso por agentes da DHBF, em 2005.

Contra o bandido, ainda foi expedido um mandado de prisão pela Justiça do Espírito Santo, pelos crimes de estelionato, receptação, formação de quadrilha, adulteração de sinal identificador de veículo, corrupção, furto e roubo. Edson ficará em uma carceragem da Polinter à disposição da Justiça.

Fonte: Taísa Fonseca - Polícia Civil

Polícia do PR descobre esquema milionário de roubo de cargas

Polícia do PR descobre esquema
milionário de roubo de cargas

Criminosos fingiam ser funcionários terceirizados e saqueavam transportadoras

Do R7, com Rede Record

A Polícia do Paraná descobriu um esquema milionário de roubo de carga. Os criminosos se apresentavam como caminhoneiros terceirizados para transportadoras e saiam com o carregamento sem ser incomodados.

Em uma das operações, os policiais recuperaram 250 toneladas de fertilizantes desviados da rota para Rondonópolis, em Mato Grosso. A quadrilha já levou R$ 5 milhões em cargas em uma outra ação, diz a polícia. As investigações apontam vítimas em vários Estados, principalmente em Mato Grosso, São Paulo e Goiás.

Oito pessoas acusadas de fazer parte da quadrilha foram presas. Elas moravam em Paranaguá e em Curitiba.

Presa uma quadrilha de roubo de cargas

A quadrilha é acusada do roubo de uma carga de remédios avaliada em R$ 150 mil.

Claudio Ramos - Repórter - Hoje em Dia

Apresentada na tarde desta sexta-feira (21), uma quadrilha especializada em roubo de cargas.

De acordo com a polícia, os acusados, Walterllins Lopes da Silva, André Luiz Correa Emídio, Leonardo Beloni Passos e Fabriciano do Nascimento Soares, presos na última quarta-feira (19), por policiais da DEROC/DEOESP, fazem parte de uma quadrilha que roubou uma carga de remédios avaliada em R$ 150 mil.

O roubo foi na madrugada de terça-feira (18), na BR-040, quando o veículo de uma transportadora se dirigia ao Rio de Janeiro. O motorista foi abordado por dois homens armados, próximo ao trevo de Moeda, que anunciaram o assalto e obrigaram o desvio de rota. Ele foi mantido refém durante a troca da carga para outro veículo e depois abandonado no Anel Rodoviário, próximo ao trevo de Brasília.

A polícia ainda investiga outros roubos de cargas, cometidos pela quadrilha.

Polícia prende quadrilha em São Bernardo


Polícia prende quadrilha em São Bernardo

Evandro de Marco
Com Diário OnLine

A Polícia Civil prendeu na quinta-feira uma quadrilha acusada de roubo e receptação de carga em São Bernardo. "Nós havíamos recebido uma denúncia anônima de que algumas pessoas estavam envolvidas em roubos de carros e motos. Mas a situação encontrada foi outra", afirma o delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Jacques Ejzenbaum.

Segundo o delegado, os policiais foram até a Passagem São Cristóvão, no Bairro Areião, onde encontraram três suspeitos em frente a uma casa. Outro homem foi detido dentro da residência. No local, foram apreendidos produtos eletroeletrônicos e massas congeladas, resultado de roubos de cargas praticados na região. Também foram encontradas seis munições para revólver calibre 38.

A vítima de um desses roubos - ocorrido no último dia 5 - reconheceu Marlon Sousa Cupertino (foto), 26 anos, como sendo um dos participantes do crime. O suspeito acabou confessando e foi indiciado por roubo.

Cleiton Vieira de Lima, 21, Everton Fernandes Pardim, 24, e Marcelo Mendes Alves, 29, irão responder por receptação. Os quatro também são acusados de formação de quadrilha e porte ilegal de munição.

O caso foi registrado na Delegacia Seccional de São Bernardo e os detidos foram encaminhados para o CDP (Centro de Detenção Provisória).

3 de mai. de 2010

Governo reforça policiamento de fronteira a partir de junho

Governo reforça policiamento de fronteira a partir de junho

Pará será o primeiro de 11 estados a ter batalhão especializado.
Policiais terão binóculos com câmera, aviões anfíbios e helicópteros.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

O policiamento de nove dos 11 estados do país que têm fronteira seca vai receber reforço a partir de 15 de junho deste ano. A cidade de Breves (PA) será a primeira a receber um batalhão com policiais civis e militares treinados para atuar no combate ao crime na região fronteiriça. O efetivo vai contar com equipamentos de última geração como binóculos com câmera, aviões anfíbios, helicópteros tripulados e não-tripulados e lanchas que conseguem navegar em lâminas de 20 centímetros de água. O país tem 16,8 mil quilômetros de fronteira seca.

Cada estado receberá verba federal de até R$ 9 milhões para implementar o projeto, chamado Policiamento Especializado de Fronteira (Pefron), que está previsto no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Segundo Daniel Rocha, coordenador do Pefron, serão investidos R$ 144 milhões nos dois primeiros anos. A partir de 2012, o custo total estimado pelo governo Federal é de R$ 55 milhões por ano.

O objetivo é combater crimes típicos da região como o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de cargas e veículos, tráfico de pessoas, exploração sexual e crimes ambientais. Segundo o Ministério da Justiça, até sexta-feira (30), os governos do Paraná e do Rio Grande do Sul ainda não haviam assinado o convênio. Participarão do programa policiais do Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Lanchas serão usadas para proteger fronteira

Os policiais civis e militares serão formados pelo Instituto de Ensino de Segurança Pública (IESP). "A primeira turma de agentes entrou na sala de aula no fim de abril e estará pronta até 15 de junho deste ano. A primeira base móvel do Pefron será instalada no Estreito de Breves, que tem cerca de 80 metros de profundidade e é um local estratégico no combate ao crime na região", disse Geraldo Araújo, secretário de Segurança Pública do Pará.

Cada base terá cerca de 46 agentes e receberá equipamentos de acordo com a geografia da região. "No Pará, o nosso objetivo será combater o narcotráfico, a entrada de armamento ilegal vindo do Suriname, o tráfico de drogas da Colômbia e assaltos a embarcações de carga e de passageiros nos rios paraenses", afirmou Araújo.

Base móvel vai abrigar 46 agentes

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) espera reduzir o número de registro de pessoas desaparecidas no país. Segundo dados do órgão, cerca de 33 mil casos são registrados anualmente no Brasil e as vítimas seriam transportadas pelas fronteiras secas até os países vizinhos.

Araújo disse ao G1 que foram presos 2,7 mil traficantes no estado apenas em 2009. "Investimos R$ 17 milhões em equipamentos de inteligência policial. A próxima etapa será a aquisição de 12 helicópteros não-tripulados, capazes de voar a três quilômetros de altura e fazer imagens precisas das áreas sobrevoadas." Para operar os helicópteros serão necessárias dez pessoas.

Atualmente, o policiamento de fronteira cabe aos estados e às Forças Armadas. O Ministério da Justiça cita o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) como exemplo de eficiência na atuação repressiva na região fronteiriça. O Pefron tem o objetivo de intensificar esse trabalho.

A primeira etapa do Pefron no Pará será a formação dos policiais selecionados e a aquisição de embarcações, carros com tração 4x4, binóculos com câmera digital, microcâmeras sem fio, microfones, geradores e equipamentos de visão noturna.

O projeto atingirá 571 municípios brasileiros que estão localizados nas fronteiras da Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. O cronograma do Pefron prevê a construção de 11 bases móveis nos primeiros 12 meses e a incorporação de 1.100 policiais na corporação.

Crimes contra o patrimônio despencam em São Paulo

Crimes contra o patrimônio despencam em São Paulo

Roubos caíram 13%; redução mais expressiva foi dos latrocínios que caíram 22%

As estatísticas criminais da Secretaria da Segurança Pública relativas ao primeiro trimestre de 2010 mostram expressiva redução dos indicadores de crimes contra o patrimônio: roubos, furtos, roubos de veículos, furtos de veículos e roubos de cargas. Tiveram queda acentuada também os latrocínios - roubos seguidos de morte.

No primeiro trimestre de 2010, os roubos caíram 13% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março, os furtos diminuíram 5%, os furtos de veículos 10%, os roubos de veículos 12% e os roubos de cargas 7%. Os roubos seguidos de morte apresentaram a redução mais significativa: -22%, com queda de 94 para 73 casos no Estado.

A reversão da tendência de alta identificada no início de 2009, com a significativa redução dos crimes contra o patrimônio, deve-se a uma série de medidas tomadas pela Secretaria da Segurança Pública para intensificar o policiamento ostensivo e a investigação criminal, além da melhora do cenário econômico.

Investigação e policiamento reforçados

Ao longo dos últimos 12 meses, a Polícia Militar aumentou o patrulhamento nas ruas, as abordagens, as prisões de criminosos, as apreensões de armas e drogas, a recuperação de veículos furtados ou roubados, além de multiplicar o número de operações policiais nos locais, dias e horários mais visados pela criminalidade.

A Polícia Civil transferiu integrantes de grupos especializados para distritos policiais, passou a centralizar todos os Termos Circunstanciados e foi liberada da maioria das escoltas de presos, assumidas pela PM. Estas medidas contribuíram para que pudesse focalizar as atividades de Polícia Judiciária, especialmente a investigação criminal para esclarecimento de delitos, identificação de autores e encaminhamento ao Poder Judiciário.

O Governo do Estado deu suporte político e material a estas mudanças. Não só orientou a intensificação do combate aos crimes contra o patrimônio como adquiriu cinco novos helicópteros e 2.783 viaturas, 27.632 microcomputadores, armas e equipamentos de proteção para os policiais. Investiu na expansão ao interior do sistema de radiocomunicação digital, que traz mais segurança e agilidade ao trabalho policial, por criptografar a troca de mensagens, impedindo que sejam interceptadas. Levou à quase totalidade dos municípios do interior os sistemas RDO (Registro Digital de Ocorrências) e Infocrim (Informações Criminais), que indicam dias, horários e locais de maior incidência criminal, com base no registro de boletins de ocorrência.

Em permanente contato com organizações setoriais e com representantes da sociedade, a SSP atribuiu novos papeis às unidades policiais no combate a modalidades criminais, como o roubo de carga e a condomínios.

Neste mesmo contexto, estimulou a criação, na Polícia Civil, de um novo departamento que centralizou a investigação dos crimes contra o consumidor, o DPPC (Departamento Policial de Proteção à Cidadania), responsável pelo combate aos roubos, furtos e desvios de medicamentos e alimentos, além dos crimes fazendários e ambientais.

Taxa de homicídios é metade da média nacional

Os homicídios dolosos no Estado oscilaram para cima no primeiro trimestre deste ano. Foram 1.224 casos neste período, contra 1.143 no trimestre inicial de 2009. A oscilação nos homicídios São Paulo acontece após queda histórica de 70% desde 2000. Em 2009, São Paulo teve taxa anual de homicídios dolosos de 10,9 por grupo de 100 mil habitantes - em 1999 a taxa era de 35,2. A taxa média do Brasil é de 24,5. Tais oscilações, depois de um longo período de redução dos homicídios, indicam que os esforços do governo, das polícias e da sociedade devem ser renovados continuamente com a adoção de novas, mais modernas e eficientes estratégias.

A Secretaria da Segurança Pública iniciou, em 2009, uma série de ações planejadas que, com investimento contínuo em infra-estrutura, visam a redução da criminalidade no Estado, como o novo Policiamento Rural, a ampliação do Rádio Digital, a compra de novos helicópteros, viaturas e armas, a ampliação de vídeo-monitoramento e a chegada de novos policiais.

Da Secretaria de Segurança Pública

Panorama e dados estatísticos

Panorama e dados estatísticos

O prejuízo anual causado pelas quadrilhas que roubam carga no Brasil pode chegar a R$ 800 milhões. O estado de São Paulo concentra 50% dos registros policiais ocorridos no país.

Panorama e dados estatísticos Esse tipo de ação criminosa, baseada na organização de seus membros tem crescido ano a ano, obrigando as empresas transportadoras a gastarem 17% de sua receita com segurança, já que os governos não vem cumprindo seu papel de oferecer tranqüilidade a população. O roubo de carga dá lucro a quem?

a) Aos traficantes de drogas que acabam migrando temporariamente para esse tipo de crime com a finalidade de levantar dinheiro para implementar seu "negócio".

b) Aos assaltantes que formam verdadeiras organizações criminosas (quadrilhas).

c) Aos atravessadores que encomendam e repassam a mercadoria a comerciantes.

d) Aos comerciantes que pagam pela carga cerca de 30% a 50% do valor do mercado.

e) As revendas, protegidas por notas fiscais frias.

f) Policiais corruptos.

g) Caminhoneiros que se vendem as quadrilhas ofertando informações sigilosas sobre a carga a ser transportada.

h) Donos de transportadoras de índole duvidosa que desviam os próprios produtos para receber o dinheiro do seguro.


Quais são as cargas mais visadas pelas facções criminosas:

1. Eletroeletrônico
2. Gêneros alimentícios
3. Têxteis
4. Autopeças e pneus
5. Medicamentos
6. Cigarros
7. Combustíveis
8. Produtos Químicos
9. Higiene e limpeza.


Onde ocorrem os roubos de cargo no Estado de São Paulo:

* 40,1% Capital
* 35,3% Rodovias
* 16,9% Municípios da grande são Paulo
* 06,7% Interior
* 0,8% Litoral


Quais são as Rodovias prediletas pelos bandidos em SP:

* 16,4% Anhanguera
* 12,6% Dutra
* 09,7% Régis Bittencourt
* 07,5% Castelo Branco
* 04,9% Fernão Dias
* 03,8% Raposo Tavares
* 03,7 D. Pedro I
* 03,4 Washigton Luis
* 03,2% Bandeirantes
* 18,4% outras

Quais os dias da semana que os ladrões mais agem:

* Quarta feira 20,1%
* Terça-feira18,7%
* Quinta feira 18,1%
* Sexta-feira 16,7%
* Segunda feira 15,9%
* Sábado 7%
* Domingo 3,3%

Quais os horários mais perigosos:

* das 8 às 10h 15,3%
* das 4h às 8h 8,3%
* das 12h às 14h 6,7%
* das 20h às 22h 6,2%
* das 16h às 18h 4,6%
* das zero às 2h 4,2%.

As empresas de transporte de cargas tem optado por equipar seus caminhões com rastreadores via satélite. Esse sofisticado equipamento tem auxiliado e muito a polícia a prender ladrões de cargas. Tomamos conhecimento que uma grande transportadora com frota aproximada de 600 veículos tinha em média 11 roubos mensais. Com a instalação dos rastreadores via satélite ocorreu uma diminuição sensível de registros para um ou dois casos somente por mês. O amigo leitor deve estar formulando a seguinte pergunta:

Quem paga todo esse prejuízo gerado pelas quadrilhas de roubos de cargas? Somos nós consumidores, pois os custos causados pelo roubo de carga acabam sendo repassados para o preço final dos produtos. Cada vez que você compra um produto, já está embutido no preço, os danos gerados pelos bandidos. Portanto, quem "paga o pato" somos nós, consumidores honestos.